O mês de setembro chegou e com ele a importante campanha #SetembroAmarelo voltada para os cuidados com a saúde mental. Idealizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

A campanha objetiva conscientizar as pessoas sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar a população a respeito dessa realidade no Brasil e no mundo. No livro: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, são elencados os seguintes sinais de alerta:

1. Sentir-se triste ou vazio;

2. Insônia ou excesso de sono quase todos os dias;

3. Pensamento de morte frequente e ideação suicida.

4. Perda de interesse ou prazer nas atividades cotidianas;

5. Humor deprimido durante boa parte do dia, quase todos os dias;

6. Cansaço frequente ou perda de energia durante longos períodos de tempo;

7. Agitação excessiva ou retardo psicomotor (observável por terceiros);

8. Sentimentos excessivos de culpa e de inutilidade sem uma razão aparente;

9. Capacidade limitada de pensar e dificuldade de concentração quase todos os dias;

10. Perda ou ganho significativo de peso em curtos períodos de tempo, assim como perda de apetite ou apetite excessivo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde — OMS, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Em 2016, por exemplo, o suicídio tornou-se a segunda maior causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos.

Além disso, outro dado alarmante é que no Brasil o índice de suicídio entre homens pode chegar a ser três ou quatro vezes maior que das mulheres, dependendo da região e de outros fatores. Isso faz com que, do total de mortes registradas por suicídios, cerca de 75% seja de homens.

Essa disparidade visível sugere o seguinte questionamento: por que os homens cometem mais suicídio que as mulheres? Bem, não existe uma resposta simples ou 100% correta, mas alguns fatores podem ser analisados e ajudar nessa avaliação. Dentre eles, destacam-se:

• Os homens buscam menos por ajuda profissional;
• Os homens tendem a escolher meios mais violentes para prática, o que diminui as chances de resgate ou sobrevivência;
• Os homens tendem a ter mais dificuldade para superar mudanças negativas na vida.

Somado a isso, existe o tabu da masculinidade onde por padrões sociais muitos homens acreditam que não podem chorar ou demonstrar sentimento, pois isso será visto como fraqueza ou incapacidade.

No entanto, é fundamental frisar que toda vida importa e que a saúde mental merece atenção tanto quanto a saúde física. Por fim, fica o nosso apelo para todas as pessoas que sentirem qualquer um dos sinais de alerta ilustrados neste texto, para procurarem ajuda.

O CVV — Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e de prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Ligue 188 e encontre ajuda!

Compartilhe o assunto nas redes sociais e informe outras pessoas. E, se você quer saber mais sobre saúde e bem-estar, não deixe de conferir nossas redes sociais.

Fontes: CVV, BVMS  e SetembroAmarelo.com